eu queria apenas por um instante, que tudo congelasse - como agora - e que se mantivesse no ritmo certo das coisas. somos aptos a mudança, mas até que ponto essas mudanças são bem vindas?
ontem fazia isto, hoje ja nem me lembro mais. dos meus planos é que tenho mais saudade. ou melhor, de mim!
sinto falta de mim, sinto falta de cada pedacinho que ficou la, escancarado no chão, e ainda nao se consolidou - e creio eu, que nem vá.
saudade é algo estranho mesmo, nao é algo palpavel, nao é nada sólido, mas não há como fugir. é extremamente inevitavel. as circunstâncias, as musicas, as pessoas... tudo é tão efêmero.
esse mundo é mesmo assustador. e eu ainda querendo brincar de bonecas, mas a poeira da minha caixa chega a ser tamanha, que nem me atrevo mais a pega-las. nota ? tudo fica pra trás, e algo novo vem. e o antigo ? INVÁLIDO.
não, não devia, não deve ser assim. me apeguei ao que era antes, e pronto. mas que maldito rastro de saudade. que nostalgia perturbadora, diabos!
"A saudade é uma praga que o rosto nao disfarça. Passam dores, passam mágoas. Mas a saudade não passa."
Nenhum comentário:
Postar um comentário