me vejo agora com essas roupas, esses sons, cercada de mentiras, e vivendo de ilusões. é necessario apenas deixar ir. vestindo-me para viver uma vida não mais minha, mas sim deles, consumindo o que talvez eu não devia. tudo é tão louco visto de perto.
minha visão panoramica se limitou a apenas meu nariz e minhas pernas. não quero ser cautelosa. tirem-me as armas, deêm-me mais amor. atirem-me e se atirem na imensidão dessa mar desconhecido e temido por todos, até então. alimente-se de sonhos.
teus e meus sapatos sujos de lama, estão la fora, estou me despindo dessa sujeira que se chama " ódio ", visto-me agora de apenas eu, mais eu. e claro, de meu suor, junto ao corpo teu.
não é mais necessario tudo isso... deixe-me resolver meus problemas, com meus braços e mãos, deixe-me pensar com minhas idéias, devolva-me meu senso critico. apague as tvs, desligue essa porra toda. devolva-me o que tirou de mim, ou o que eu deixei ir.
sinta, mas deixe-me sentir o frio entrando pelos poros de meu rosto, e chegando até os dedos do meu pé, como se um iceberg tivesse dominado os cantos do meu allstar. deixe o meu suor atingir os dedos teus, mas sinta!
entenda, e crie. me deixe criar. me deixe criar essa loucura toda que está explodindo dentro da minha cabecinha repleta de mil e um ideais. e todos, somente meus. permita-me saborear, permita-me sacrificar todo o teu esforço barato de anos, por apenas segundos de choro, mas ao menos, sinceros. deixe-me sentir a flor da pele todo esse sangue frio que escorre por entre as paredes de azulejos do teu apartamento. me permita inovar, me permita ir mais além. certamente, nao vivo mais tão aqui, estou dividida entre dois mundos, o teu - cheio de coisas aparentemente (im)perfeitas - e o meu - onde elfos e todas as outras coisas fantasiosas vivem pulando no meu jardim, chamado de travesseiro.
você, eu , nós, somos pura magia.
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